Nada sei
Não há em mim falsa modéstia
Apenas sei que nada sei...
Nada sei da vida, de gente desonesta,
Não entendo de tribunais e nem de leis.
Fui criada em redoma de vidro
Talvez mimada demais, com amor!
Tenho a alma aberta como um livro
Delicada como uma pequena flor.
Nada sei de caras disfarçadas,
Não me escondo em máscaras e maquiagem.
Vou com tudo de cara lavada
Sem armaduras e sem malandragem.
Não quero perder essa doce menina
Mas vejo que ás vezes preciso crescer
Não há como ser a tola cristalina
Tampar os meus olhos negando-me a ver!
Apesar de tudo não há amargura
É minha maneira, meu jeito de ser!
Posso enxergar tudo com esta candura
Mas bem mais atenta pra sobreviver!
11 comentários:
Afinal não há amargura é apenas meu jeito de ser. Isto ficou lindo e profundo Anne.
Abençoada inspiração.
Meu carinhoso abraço
Beijo de paz amiga.
Linda poesia que mostra tua candura e inocência e atenção é mesmo necessária pra não entrar em frias, com pessoas que não são dignas de confiança, bem como vi agorinha no MENINA VOADORA!!!
Beijos,tudo de bom ! Segue em frente e vamos que vamos!!Tu irás pra frente e seguirás, eles, pelo jeito....já escolheram o caminho!!
beijos,chica
E esse é um lindo jeito de ser amiga Anne,com muito carisma e ternura em cada verso.
bjs
Carmen Lúcia
Por vezes também não gostaria de nada saber!
Gostei!!! BJ
Lindo, Anne, e uma mensagem "classuda", com elegância e candura...
O meu abraço e carinho...
Na vida querida Anne a gente não pode perder a nossa doçura de menina, e muito menos nossa inocência e sonhos. A vida as vezes matam eles, mas não podemos nunca perdê-los.
Eu fui muito mimada e confesso que foi bom demais rs...
bjokas =)
Oi Anne.
Quando compreendemos que não possuímos todas as respostas, podemos trilhar livremente em busca da sabedoria.
Bjs.
Oi Anne :)
Uma poesia de desabafo...
versos bem colocados e sinceros.
Gostei demais.
Bjs!
Fui criada assim também, não sei visualizar a maldade, parto do princípio que todos são bons e sigo quebrando a cara, mas minha consciência está em paz, beijos Luconi
Às vezes, Anne, eu prefiro não saber, assim não sofro.Confio muito no outro.mas estou ficando mais esperto.
A tua mensagem, na elegância de sempre, foi um "tapa na cara".
Abração.
Querida Anne
Candura e atenção! Aprendi a lição!
Obrigada.
Parabéns pelo poema que nos ensina a bem viver!
Um beijinho
Beatriz
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